O restante da semana deve ser marcado por pressão baixista nos preços dos contratos futuros de commodities agrícolas em Chicago, com os investidores aguardando o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) confirmar ou não suas estimativas para produtividade no relatório de setembro.
– Assim que o número [de produtividade] foi divulgado no relatório do dia 12, diversos players começaram a dizer que o órgão havia exagerado e que poderia reduzir o número no relatório do mês que vem – diz a AGR Brasil.
Segundo a análise, os próximos dias devem ser marcados por “quedas intensas” de preços, como visto ontem, dia 18, quando o contrato da soja para novembro recuou 12 pontos, para US$ 9,04, e o trigo para setembro recuou 6 pontos, para US$ 4,94. O milho para dezembro, por sua vez, subiu 2 centavos, a US$ 3,77.
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– O mercado se encaminha para romper os US$ 9 soja/novembro, mas também deve buscar valores abaixo de US$ 8,95. Abaixo de US$ 8,80 podemos ver compradores entrando no mercado para travar grãos no médio e curto prazo, o que pode dar um “alívio” nas cotações – avalia.
Apesar desta tendência, o dólar alto e os prêmios pagos nos portos “continuam remunerando muito bem o produtor” brasileiro.
Em relação ao próximo relatório do USDA, a AGR Brasil diz que historicamente os dados são revisados para cima, quase nunca para baixo.
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