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Dados do USDA podem pressionar cotações nesta terça em Chicago

Os fundos continuam sendo compradores ativos na CBOT, impedindo qualquer tentativa de baixa nas cotações. Desde a semana retrasada, os fundos inverteram completamente suas posições, saindo de posições vendidas para posições compradas em ritmo recorde

Fonte: Carlos Roberto Dellavalle Filho/Lagoa Vermelha (RS)

Os contratos de soja com vencimento em novembro fecharam em alta de 6 pontos, a US$ 10,28 em Chicago nesta segunda, dia 13. O milho/dezembro registrou alta de 6 cents, a US$ 4,51, e trigo/setembro ficou estável em US$ 5,75. O relatório do USDA informou que as condições boas/excelentes de milho nos Estados Unidos se mantiveram estáveis em 69% frente a 75% na mesma época de 2014. Ao todo, 54% estão em boas condições e 15% em excelentes. O mercado aguardava um declínio de 2% a 4% nesse número. Na soja, as condições de safra caíram 1%, com 62% da safra em condições boas/excelentes. Os dados anunciados podem trazer pressão baixista aos preços nesta terça, dia 14.

Os fundos continuam sendo compradores ativos na CBOT, impedindo qualquer tentativa de baixa nas cotações. Desde a semana retrasada, os fundos inverteram completamente suas posições, saindo de posições vendidas para posições compradas em ritmo recorde. A AGR Brasil acredita que o movimento dos fundos continua exagerado e, caso uma virada no clima se confirme, preços ficam suscetíveis às baixas através da realização de lucros e reequilíbrio de posicionamento dos fundos. Mesmo que haja um movimento de baixa nas próximas semanas, a consultoria alerta que preços de milho e soja devem encontrar suporte próximo às áreas de US$ 4 e US$ 4,10 e US$ 9,60 e US$ 9,80 respectivamente, pelo menos até após o relatório de agosto do USDA. Uma alta maior nos preços dos níveis atuais requererá uma virada nas leituras atuais de clima.

O índice de desenvolvimento da safra norte-americana veio melhor do que o mercado previa. Apesar de estarem menores que o ano passado, as condições da safra ainda estão acima da média dos últimos 30 anos. “É preciso cautela na análise do clima e o impacto das chuvas na produção norte-americana. O mercado está bastante focado no impacto das chuvas e deve continuar assim até que o tempo melhore e se estabilize. Qualquer afirmação sobre o impacto das chuvas na produção americana é precoce. O mercado não saberá o real impacto até que as colheitadeiras entrem no campo em setembro. Por isso, os relatórios de condições de safra e a leitura climática diária são importantíssimas para a previsão de tendência dos preços no curto prazo”, diz a consultoria em relatório. 

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