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Estiagem pode afetar potencial produtivo do milho segunda safra no Paraná

Segundo informações da Aprosoja Paraná e do Deral, já há relatos de perdas em torno de 30% em lavouras de milho das regiões oeste e norte, que são as mais afetadas pela ausência de chuvas

Forte seca provoca quebra de safra no milho do Rio Grande do Sul
Foto: Fabiana Venzon/arquivo pessoal

A estiagem registrada no Paraná, segundo maior produtor de milho safrinha, ainda segue como uma preocupação dos produtores e pode afetar o potencial produtivo das lavouras do cereal nesta temporada. De acordo com o presidente da Aprosoja Paraná, Márcio Bonesi, as chuvas irregulares no norte e oeste do estado estão afetando o desenvolvimento das plantações, que estão em fase de pendoamento e enchimento de grãos.

“Temos plantas menores e, em muitas localidades, há escassez de água no solo. Conversando com alguns produtores da região de Toledo, Cascavel e Guaíra, já há relatos de perdas em torno de 30% na produtividade das lavouras nesta safra”, afirma o presidente da Aprosoja Paraná.

Para o Departamento de Economia Rural (Deral), entidade vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), a perspectiva também é de uma redução no potencial produtivo das lavouras de milho, especialmente no norte e oeste devido à estiagem. “O milho segunda safra sofre com a estiagem, temos um dos piores cenários em termos de chuvas no estado. Além disso, o calor intenso, com baixa umidade, potencializam a estiagem”, explica Edmar Gervásio, analista de milho do Deral.

Em meio a esse cenário, a perspectiva é que sejam colhidas 12 milhões de toneladas de milho safrinha no estado nesta temporada, ainda conforme levantamento do Deral. A estimativa está abaixo da projeção inicial, de 12,4 milhões de toneladas.

Apesar desse quadro, em Itambé, noroeste do estado, o solo ainda apresenta boas condições de umidade, conforme destaca o produtor rural, Valdir Fries. Ainda assim, as plantações precisam das chuvas previstas em maio, já que a partir de agora, as lavouras precisarão de um volume maior de chuva para a formação de espigas e granação.

“Mantemos a esperança de boas produtividades, apesar de todo o atraso registrado no plantio do milho segunda safra. Se nada atrapalhar, certamente vamos obter rendimentos entre 110 sacas a 150 sacas do grão por hectare, a depender da data de cultivo. As primeiras áreas, plantadas em fevereiro, com produtividades maiores e, a partir daí, perdendo potencial produtivo gradativo daquelas plantadas na sequência”, relata Fries.

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