Grãos têm tendência baixista até relatório do USDA de setembro

Preços são puxados por rebote técnico, visto que não houve notícias que justificassem a alta 

Fonte: Jecson Schmitt/Arquivo Pessoal

Os contratos futuros de commodities agrícolas fecharam o pregão desta quinta, dia 20, em alta, mas apenas por conta de um rebote técnico dos preços, visto que não houve motivos que puxassem as cotações para cima. A tendência, no entanto, é de baixo, conforme aponta o boletim da AGR Brasil, desta quinta, dia 20.

A soja para novembro encerrou o dia com alta de 13 pontos, a US$ 9,07; o milho para dezembro avançou 4 centavos, a US$ 3,82; e o trigo para setembro expandiu 10 pontos, para US$ 5,06.

– O mercado já caiu bastante nos últimos dias e agora aguarda novas notícias fundamentais para definir o próximo movimento mais forte – diz trecho do relatório da AGR Brasil.

A tendência do mercado para os próximos dias é de queda de preços, no aguardo do relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), para definir o rumo.

– Caso o USDA confirme a produtividade maior no relatório de Setembro, os fundos podem começar a abandonar suas posições, já que a maior parte delas foi adquirida durante as chuvas de junho. No mês passado, o USDA elevou a produtividade, mostrando que o clima não havia feito tanto estrago como o mercado estava prevendo – afirma a AGR Brasil.

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