Mesmo com previsão de melhora nas condições climáticas dos Estados Unidos, o mercado internacional calcula um corte de 500 a 800 mil hectares sobre a área de plantio de soja anunciada pelo Departamento de Agricultura americano (USDA). Em seu boletim diário desta quarta, dia 1º, a consultoria AGR Brasil concorda com a perspectiva, mas calcula a redução em 400 mil hectares.
– O que ainda faz da área de soja a maior na história dos EUA – aponta o boletim.
A AGR diz que as safras de milho e soja norte-americanas não são formadas em junho, mas nos meses de julho e agosto. A previsão do tempo para as próximas duas semanas é favorável e, caso confirmada, permitirá a absorção de umidade excessiva em grande parte do cinturão de grãos americano.
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Com isso, fica reduzida a área mais problemática de produção para menos de 10% do total. “As safras norte-americanas de milho e soja para 2015/2016 ainda podem se colocar entre as maiores da história no país”, aponta a consultoria. Com isso, a AGR Brasil aposta que o potencial de preços muito mais baixos fica adiado até que o mercado consiga tabular com maior precisão o efeito que as chuvas recentes terão na área de plantio e colheita e nos níveis de produtividade.
Entretanto, a consultoria diz que isso não significa que os preços vão disparar no mercado no curto prazo. Caso o relatório do USDA programado para o dia 10 não traga ajustes drásticos e as previsões climáticas recentes sejam confirmadas, a AGR Brasil acredita que o movimento de alta dos últimos dias pode se inverter nas próximas semanas.
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