O mercado repetiu, nesta quinta, dia 27, o movimento dos últimos dias, influenciado pela contínua volatilidade nas bolsas financeiras. Conforme o boletim da AGR Brasil, mesmo com as altas e baixas gigantes intercaladas no mercado financeiro, as bolsas de valores registraram as maiores altas em níveis percentuais desde 2009. Essa volatilidade é clássica de períodos de extrema falta de confiança e nervosismo no mercado global, indica a consultoria.
Já o mercado de commodities se mostrou mais estável, com soja e milho esboçando recuperação e trigo em baixa. O mercado de trigo se encontra em plena “guerra de oferta”, diz a AGR, com preços no mercado físico global cada vez menores.
– A briga pela demanda está apenas no início, no mercado de trigo – será que é este o caminho que seguem milho e soja? Apenas o tempo ditará, mas não pode-se descartar tal possibilidade – cita o relatório.
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Apesar da possibilidade de oferta adequada no mundo de milho e principalmente no de soja, o mercado tenta se recuperar das quedas recentes, mas falta confiança para uma alta mais robusta. Conforme a análise, os preços recuaram de forma agressiva e até surpreendente recentemente, e agora, o mercado procura um ponto de equilíbrio ideal, que precifique a incerteza sobre a produção total da safra 2015/2016 nos Estados Unidos, mas ainda há possibilidade de uma segunda maior safra da história, o que manteria preços baixos o suficiente para atrair nova demanda para o país.
A AGR Brasil acredita em uma tentativa de recuperação nas cotações antes do relatório do dia 11 de setembro, principalmente com o clima mais seco e quente para algumas áreas do cinturão leste norte-americano, previsto a partir deste final de semana.
A soja, em Chicago, fechou o contrato para novembro com alta de 14 pontos, à US$ 8,79. O milho para dezembro também teve alta de 1 centavo, à US$ 3,75. O trigo para dezembro encerrou o dia com baixa de 4 pontos, à US$ 4,89.
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