O otimismo tomou conta do mercado internacional de commodities com o anúncio de que China e Estados Unidos chegaram a um consenso sobre a fase um do acordo que colocará fim à guerra comercial. Na Bolsa de Chicago, a sexta-feira, 13, foi de alta em reação.
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Acompanhe abaixo os fatos que merecem atenção do mercado de milho nesta semana. As dicas são do analista da Safras Consultoria Fernando Henrique Iglesias.
- Após um extenso período de negociações, EUA e China finalmente alcançaram um denominador comum e firmaram uma primeira fase de um acordo comercial;
- Agora a China possui a obrigatoriedade de importar determinados volumes de commodities agrícolas norte-americanas, incluindo soja e carne suína;
- A expectativa do presidente norte-americano, Donald Trump, é que a China importe em torno de 50 bilhões de dólares em commodities agrícolas dos EUA;
- A segunda fase ainda encontra entraves, avaliando a complexidade das questões abordadas, a começar por transferência forçada de tecnologia e propriedade intelectual;
- O quadro no mercado disponível apresenta poucas alterações, com o fluxo apenas residual de negociações. Os produtores em grande parte do país ainda optam pela retenção como estratégia recorrente;
- A tendência para a segunda quinzena do mês é de uma maior morosidade da logística, resultando em dificuldades para os consumidores, essa situação aumenta a possibilidade de um maior ímpeto de compra no início de 2020.
- Em São Paulo, o quadro de oferta restrita resultou em novo salto dos preços locais, com a indicação de oferta na região da Sorocaba retornando ao patamar de R$ 46, enquanto o referencial Campinas foi posicionado a R$ 50 CIF.
- O cenário para o primeiro quadrimestre se desenha muito complicado, com uma safra verão reduzida em meio a necessidade logística de escoar a produção de soja, situação que costumeiramente resulta em descolamento dos preços do milho.