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Preço da soja sobe em três praças e continua estável nas demais, diz Safras

De acordo com a consultoria, as cotações só não têm registrado altas maiores porque os compradores não têm condições de pagar mais

grãos soja
A saca da soja se mantém em patamar recorde no Porto de Paranaguá, a R$ 133. Foto: Paulo Lanzetta

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos no mercado brasileiro nesta quarta-feira, 19, de acordo com a consultoria Safras. Porém, a movimentação segue escassa. “A falta de produto sustenta as cotações, que só não sobem mais porque os compradores não têm como pagar mais que os níveis atuais”, diz.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 130. Na região das Missões, a cotação seguiu em R$ 129,50. No porto de Rio Grande, o preço estabilizou em R$ 130.

Em Cascavel (PR), o preço subiu de R$ 127 para R$ 127,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca ficou em R$ 133.

Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 125. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 127 para R$ 130. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 123 para R$ 125.

Contratos futuros

A soja fechou esta quarta-feira, 19, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, a sinalização de demanda chinesa pela oleaginosa americana foi ratificada por uma nova venda por parte dos exportadores privados. “Hoje, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou uma operação envolvendo 192 mil toneladas de soja em grão americana para o mercado chinês”, informa.

Mas os ganhos foram limitados pelas dúvidas em relação às negociações comerciais entre as duas principais economias do mundo. Após o presidente Trump ter adiado uma reunião marcada para o dia 15, a Casa Branca disse que não há previsão para um novo encontro.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 0,50 centavo ou 0,05% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,12 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,14 por bushel, com ganho de 0,25 centavo ou 0,02%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,50 ou 0,16% a US$ 302,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 31,97 centavos de dólar, alta de 0,07 centavo ou 0,21%.