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Soja fecha com baixa de mais de 1% na Bolsa de Chicago

Segundo a consultoria Safras, o principal fator baixista foi a perspectiva de que economia dos Estados Unidos pode demorar a se recuperar da crise

soja Paraná
Ampliação dos estoques americanos de soja também pesou. Foto: Paraná Cooperativo/divulgação

A soja fechou esta quarta-feira, 13, com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, o mercado encerrou o dia no menor patamar em uma semana, sentindo o impacto do cenário de maior aversão ao risco que tomou conta do financeiro, estendendo-se às commodities.

Durante a manhã, o depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, Jerome Powell, foi mal recebido pelos investidores. Powell traçou um quadro de demora na recuperação e na reabertura da economia americana. “Como consequência, o petróleo caiu e o dólar subiu, acompanhando o deslocamento dos investidores para opções mais seguras. As commodities, em geral, acompanharam este caminho”, informa.

Além disso, esmo com o anúncio de nova compra de 396 mil toneladas de soja americana pelos chineses, os operadores se mostram assustados com o recrudescimento da tensão comercial entre as duas principais economias do mundo.

“A ampliação nos estoques de passagem 2019/20 dos Estados Unidos no relatório do USDA desta terça-feira, 12, fechou a combinação de fatores negativos para a oleaginosa”, diz.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 12,50 centavos ou 1,46% em relação ao dia anterior, a US$ 8,39 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,41 por bushel, com perda de 12,25 centavos ou 1,43%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 1,50 ou 0,51% a US$ 290,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 25,91 centavos de dólar, baixa de 0,35 centavo ou 1,33% na comparação com o dia anterior.