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Soja: Chicago cai pela 8ª sessão e atinge menor valor em oito semanas

De acordo com consultoria, o alastramento do coronavírus e o desempenho das exportações dos EUA aquém do esperado pesaram sobre os contratos da oleaginosa

colheita de soja
Mercado teme que alastramento do coronavírus reduza a demanda por soja americana. Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam esta quinta-feira, 30, com preços muito mais baixos em relação ao pregão anterior. De acordo com a Safras & Mercado, o preço do grão caiu pela oitava sessão consecutiva, atingindo os menores níveis em oito semanas. 

Segundo a consultoria, o mercado segue pressionado pelo alastramento do coronavírus na China e em outros países, que deve reduzir a demanda chinesa pela soja norte-americana. “Para piorar a situação, as exportações semanais norte-americanas ficaram na parte de baixo das estimativas de analistas, fazendo as perdas acelerarem”, informa.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, ficaram em 469,7 mil toneladas na semana encerrada em 23 de janeiro, conforme dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Isso representa retração de 41% frente à semana anterior e recuo de 11% ante à média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 360,9 mil toneladas. Para a temporada 2020/2021, são mais 2.000 toneladas. “Os analistas esperavam exportações entre 400 mil a 1,200 milhão toneladas, somando-se as duas temporadas”, diz.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 16,75 centavos de dólar ou 1,87% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,76 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 8,90 por bushel, recuo de 16,50 centavos ou 1,81%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 4,60 ou 1,55%, a US$ 291,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 30,63 centavos de dólar, queda de 0,89 centavo ou 2,82% na comparação com o fechamento anterior.

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