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Soja: Chicago sobe mais 2%; quedas nos prêmios e dólar impedem alta no Brasil

Esta foi a quarta elevação consecutiva na bolsa, que ainda reflete as condições climáticas adversas no cinturão produtor dos Estados Unidos

soja
Foto: Silvio Ávila/Ministério da Agricultura

As cotações da soja na Bolsa de Chicago subiram pelo quarto pregão consecutivo. Os contratos com entrega para julho fecharam esta quinta-feira, dia 30, com ajuste positivo de 1,94%, a US$ 8,89 por bushel. A posição agosto se valorizou 1,93%, a US$ 8,95.

“O mercado dá continuidade ao movimento positivo diante das condições climáticas adversas no cinturão produtor dos Estados Unidos”, afirma Luiz Fernando Roque, analista de Safras & Mercado.

De acordo com a consultoria, os últimos mapas apontam para a manutenção de uma umidade excessiva sobre os principais estados produtores dos Estados Unidos na primeira quinzena de junho, o que deve impedir um melhor avanço dos trabalhos de plantio nos últimos dias da janela ideal.

“Tecnicamente, o mercado tem espaço para o teste do patamar de US$ 9 por bushel na posição spot, embora a linha de US$ 8,88 (média de 100 períodos) traga alguma resistência”, diz o analista.

Roque destaca que o grão se manteve no território positivo mesmo com notícias de que a China teria suspendido novas compras de soja norte-americana pelo recrudescimento da disputa comercial entre os dois países.

Ganha-se aqui, perde-se ali

O mercado brasileiro de soja teve uma quinta-feira de preços pouco alterados, com calmaria nas negociações. Apesar da alta em Chicago, dólar e prêmios de exportação caíram, o que segurou altas internamente.

Preço da saca de 60 quilos

  • Passo Fundo (RS): R$ 79,50 (igual)
  • Missões (RS): R$ 79 (-R$ 0,50)
  • Porto de Rio Grande (RS): 84,50 (igual)
  • Cascavel (PR): R$ 77 (+R$ 0,50)
  • Porto de Paranaguá (PR): R$ 83,50 (+R$ 0,50)
  • Rondonópolis (MT): R$ 72 (igual)
  • Dourados (MS) – R$ 73 (+R$ 1)
  • Rio Verde (GO) – R$ 72 (igual)

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