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Veja o que pode mexer com os preços da soja nesta semana

De acordo com a consultoria Safras, players estão atentos aos EUA, acompanhando notícias sobre o clima para a nova safra e sinais de demanda chinesa

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Foto: Pedro Silvestre

A pandemia do novo coronavírus e seus efeitos sociais e econômicos no mundo permanecem como “pano de fundo” para os mercados, de acordo com a consultoria Safras. No mercado de soja, além disso, os player dividem suas atenções entre o clima para o desenvolvimento da nova safra norte-americana e sinais de demanda chinesa pela oleaginosa dos Estados Unidos.

Abaixo, você confere mais informações sobre os principais fatores que podem mexer com os preços da soja na próxima semana. O material foi preparado pelo analista Luiz Fernando Roque, da Safras.

  • O temor de uma segunda onda mundial de contaminações pelo novo coronavírus continua a trazer mau humor para os mercados. O crescimento de casos em alguns países da Europa e da Ásia, além dos EUA, que já passam por processos de reabertura econômica, aumentam as chances de vermos novos lockdowns;
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  • Tal fato traz novas incertezas com relação à retomada econômica mundial em 2020, o que é fator negativo para todos os mercados mundiais de renda variável, incluindo Chicago;
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  • No lado fundamental do mercado de soja, olhando para a oferta, os players analisam o desenvolvimento das lavouras da nova safra norte-americana. Nesta última semana, o USDA divulgou seu relatório de área plantada nos EUA, e, apesar de ter trazido um aumento na área, o ajuste positivo foi menor do que o esperado, o que trouxe um movimento especulativo para os contratos futuros em Chicago;
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  • A partir de agora, o mercado acompanhará diariamente os mapas de previsões climáticas para o cinturão produtor dos EUA. Após várias semanas de tempo favorável, os próximos 14 dias serão mais secos em boa parte dos estados produtores do Meio-Oeste, o que também ajudou no movimento positivo em Chicago;
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  • Ainda é cedo para qualquer definição, e a safra norte-americana tem um grande potencial. Mesmo assim, não esperamos nada além de uma grande volatilidade em Chicago derivada do tradicional mercado climático americano;
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  • A China deu continuidade a seu movimento de compras de soja norte-americana nesta última semana. Apesar disso, os volumes envolvidos foram restritos;
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  • Para Chicago, é importante que as vendas continuem sendo anunciadas e que os volumes envolvidos comecem a crescer. Sem isso, não veremos força suficiente para a busca de patamares maiores.

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