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Solos arenosos podem ser propícios ao cultivo de soja

Correção da fertilidade, dos níveis de cálcio e magnésio e do pH agregam potencial para o plantioDurante a Expedição Soja Brasil, que começou no domingo, dia 27, o consultor técnico da equipe, Áureo Lantmann, vai produzir conteúdos técnicos sobre as lavouras visitadas pelo grupo. Este relatório fala sobre solos arenosos.A Expedição Soja Brasil chegou a Nova Xavantina (MT), onde predomina solos de textura arenosa. Solo arenoso possui cerca de 70% ou mais de areia e entre 25% a 15% de argila. Também apresenta poros grandes (macroporos) entre os grãos de areia, pelos quais a água e o ar circul

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Normalmente, esses solos são de baixa fertilidade na sua origem, apresentam baixa CTC, baixos níveis de fósforo e potássio, como também são pobres de enxofre e alguns micronutrientes. São solos que, como aqui na região, se prestam muito bem para pastagens. Porém, se a baixa fertilidade for corrigida, se níveis de cálcio e magnésio forem elevados, através da calagem, e o pH for adequado, estes solos vão apresentar grande potencial para o cultivo da soja.

Em algumas propriedades da região observamos o cultivo da soja. Numa das propriedades que visitamos, constatamos elevado nível de tecnologia própria para solos arenosos que sejam indicados para o início do cultivo da soja: correção do solo com calagem para elevar cálcio e magnésio, uma vez que o alumínio é baixo; aplicação de gesso em quantidade suficiente para acrescentar enxofre e cálcio em profundidade e fosfatagem para correção de fósforo.

Todas essas práticas foram efetuadas com agricultura de precisão, para aplicação em taxa variada. Quando a necessidade é recuperar a matéria orgânica, os solos são cultivados com miheto, durante o inverno, que após dessecação fornece ao solo grande quantidade de carbono, contribuindo para aumento da CTC.

Com esse conjunto de procedimentos, no primeiro ano a produção foi de 43 sacas por hectare, no segundo ano 50 sacas por hectare e no terceiro a produtividade média foi de 54 sacas por hectare. No planejamento estabelecido no quarto ano, áreas voltam a ser ocupadas com pastagem.      

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