Agricultura de SC terá produtividade alta e preço firme, diz Faesc

O setor agrícola catarinense deve ter um ano de “excelentes resultados” apesar da seca que prejudicou algumas regiões do estado ao longo da safra 2019/2020, projetou o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Enori Barbieri, em nota divulgada nesta segunda-feira, 10.

Caso não surjam novas adversidades climáticas ou surpresas no cenário internacional, a Faesc espera “produtividade elevada” e “bons preços” para as principais culturas produzidas no estado, especialmente soja, milho e feijão.

Conforme estimativa da federação, a soja injetará R$ 3,2 bilhões na economia catarinense, o milho, R$ 2,3 bilhões, e o feijão, R$ 280 milhões. Um dos motivos para o otimismo é a alta do milho desde o segundo semestre do ano passado – atualmente o preço pago ao produtor pela saca está em torno de R$ 46. A alta da cotação do cereal em relação a igual período do ano passado já supera 35%, segundo a Faesc.

Nas principais regiões produtoras, como Xanxerê, Campo Erê, Abelardo Luz e Planalto Norte, a produtividade chega a 250 sacas por hectare, o que reforça a perspectiva de lucro.

Por Estadão Conteúdo