Após ameaça de Trump, conselheiro diz que acordo comercial entre EUA e China continua

Um dia depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer que pode impor tarifas contra a China por causa do coronavírus, o conselheiro econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, afirmou à rede de TV CNBC que a primeira fase do acordo comercial com o país asiático está ‘seguindo em frente’. Ele reconheceu, contudo, que a decisão sobre medidas protecionistas são da alçada de Trump.

Na edição desta sexta, 1º, o jornal The Washington Post relatou que autoridades em Washington começam a avaliar medidas para punir Pequim, pois acreditam que a China não atuou de forma adequada para conter a disseminação da Covid-19.

Em uma aparente resposta à reportagem, Kudlow questionou na entrevista a pressa em impor tarifas contra a China. “A China tem problemas [com a questão do coronavírus], mas o presidente quer negociar com eles”, afirmou. O conselheiro econômico disse ainda que o G7, grupo do qual os EUA fazem parte, está preocupado também com a transparência de dados chineses sobre o combate à pandemia.

Ao comentar sobre a situação da atividade nos EUA, Kudlow reiterou que o retorno da economia americana será ‘forte’, mas que, antes disso, o segundo trimestre será mais duro que o primeiro.

Por Estadão Conteúdo