Castrolanda, do PR, homenageia dia do suinocultor

Uma atuação que deixou o patamar de subsistência, onde a produção era feita somente para a alimentação familiar, e se transformou em uma atividade econômica que gera empregos, distribui renda e leva comida à mesa de tantas pessoas ao redor do mundo: esse é o resumo do trabalho realizado pelos produtores de suínos ao longo das últimas décadas.

Neste sábado, 24 de julho, é comemorado o Dia Nacional do Suinocultor. A data foi instaurada pela Câmara dos Deputados em 2012 por meio da Lei Ordinária 12.635/12, com o objetivo de ressaltar a importância social e econômica do trabalho destes profissionais do campo, além de reconhecer a suinocultura como um segmento de destaque no agronegócio brasileiro.

Na Castrolanda, o setor de suinocultura fechou o último ano com a segunda maior receita líquida da cooperativa, atrás apenas do setor de lácteos. O trabalho com a carne suína representou, no último balanço anual, 19% da receita – fechando 2020 com uma produção de 44.666 toneladas e R$ 836 milhões arrecadados.

O Gerente de Negócios Carnes da Castrolanda, Mauro Cezar de Faria, destaca o trabalho junto aos suinocultores para a construção de uma cadeia produtiva sustentável. “A suinocultura da Castrolanda tem sua base em uma sustentabilidade tanto econômica quanto ambiental, atuando com as melhores práticas de bem-estar animal e o maior respeito à qualidade dos produtos que chegam aos consumidores”, explica.

A atuação da cooperativa com os suinocultores vai além do processo de entrega dos leitões nas granjas e da compra dos suínos para abate. A Castrolanda oferta atualmente todo um suporte ao produtor com a equipe de assistência técnica, responsável por acompanhar o processo nas propriedades e oferecer o apoio necessário para garantir o bem-estar dos animais.

O trabalho é tão assertivo que, apesar de não ser obrigatória a adesão por parte dos suinocultores, todos os cooperados da Castrolanda que atuam na área optam por adquirir o apoio da assistência técnica durante as atividades.

“O cooperado prefere trabalhar com nossa política completa de produção e compra dos animais: ele compra o leitão e a ração, e nós passamos toda a orientação técnica para produzir da melhor maneira possível. Este apoio dos profissionais não é obrigatório: o suinocultor tem a opção de aderir ou não. Mas temos aderência de 100% deles”, conta Mauro.

No ano passado, a planta industrial foi certificada para realizar o abate de 3,5 mil suínos por dia, com uma expectativa de alcançar ao final deste ano a marca diária de 3,9 mil abates. A indústria, que entrou no sexto ano de atuação, iniciou os processos com o abate de 2,3 mil animais e tem atualmente uma das plantas mais modernas do setor na América Latina.