Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. Um movimento de correção com base em fatores técnicos e a previsão de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas pesaram sobre as cotações.
O cenário financeiro também ajudou na retração. Os temores com a variante delta do coronavírus foram renovados, determinando aversão ao risco e queda no petróleo, arrastando as commodities. O dólar subiu frente a outras moedas, tirando competitividade da soja americana.
Mas sinais de demanda pelo produto dos Estados Unidos foram justamente o que limitou a perda hoje. As exportações semanais americanas somaram 1,825 milhão de toneladas, perto do patamar máximo das estimativas do mercado, entre 1,2 milhão e 2,125 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 6,50 centavos de dólar por bushel ou 0,48% a US$ 13,26 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,30 por bushel, com perda de 7 centavos ou 0,52%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 3,10 ou 0,87% a US$ 355,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 60,03 centavos de dólar, perda de 1,21 centavo ou 1,97%.
Por Agência Safras