A proposta de estímulos de US$ 1,9 trilhão apresentada no mês passado pelo presidente norte-americano, Joe
Biden, segue em fase de negociação no Congresso, segundo a Casa Branca, que não deu um prazo para que o plano avance e seja sancionado.
“A proposta está sendo negociada com o Congresso. Estamos vendo o que pode sair e o que pode ser incluído. O presidente está sendo aconselhado por especialistas para isso”, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, em
entrevista coletiva.
Questionada sobre o tamanho da proposta, ela afirmou que o necessário para enfrentar a crise neste momento. “O presidente elaborou uma proposta com tudo o que acredita que seja necessário para enfrentar a pandemia. O valor de US$ 1,9 trilhão é correspondente ao tamanho da crise que enfrentamos”, disse Psaki.
Os democratas do Congresso estão tentando avançar com o pacote de estímulos por meio da chamada reconciliação orçamentária – mecanismo que permite que um projeto de lei seja aprovado por maioria simples no Senado. Esse
instrumento está sendo usado porque muitos legisladores moderados já manifestaram preocupação com os efeitos de um pacote tão amplo sobre as contas do governo.
“Hoje temos uma proposta [dos republicanos] que é de US$ 600 bilhões e que não é capaz de responder ao tamanho da crise que estamos enfrentando”, disse Psaki. “O presidente não vai abrir mão de pontos essenciais de sua
proposta. Agora, se uma escola vai receber ajuda e outra não, se um nível de renda estará incluso nos pagamentos direitos e outro não é um caso a ser negociado”, acrescentou.
Por Agência Safras