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Chicago: soja abre o dia em queda e pode bater recorde negativo de 2014

Após fechar janeiro e atingir a pior média mensal desde 2018, as cotações da oleaginosa abriram fevereiro com 10ª queda seguida. Entenda!

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Soja em queda. Foto: divulgação/SXC

Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da Bolsa de Chicago. Mais cedo, o mercado chegou a esboçar uma reação e registrar ganhos, após atingir o pior patamar em dois meses. Porém, não se sustentou e reverteu para o território negativo, enfileirando a 10ª queda seguida, em meio ao alastramento do coronavírus na China. O surto deve reduzir a demanda chinesas pelo produto norte-americano.

Os contratos com vencimento em março de 2020 operam cotados a US$ 8,70 por bushel, perda de 2,25 centavos de dólar por bushel, ou 0,25%, em relação ao fechamento anterior.

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Recorde negativo

Na sexta-feira (31), foi a nona queda consecutiva para o grão. Esta é a segunda maior sequência negativa desde julho de 2014, quando foram registradas dez baixas consecutivas. Nas últimas doze sessões, foram onze fechamentos negativos. Na semana, a posição março acumulou queda de 3,27%. Em janeiro, o mesmo contrato caiu 8,69%.

Segundo consultorias internacionais, os preços da soja devem seguir pressionados mesmo que a China volte a comprar grandes volumes dos Estados Unidos no segundo semestre. Isso porque haveria uma transferência da demanda do produto brasileiro para o norte-americano. Assim, o Brasil acumularia estoques elevadíssimos ao final de 2020.

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