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Preços da soja seguem praticamente estáveis no Brasil; veja as cotações

Durante esta terça, o dólar teve um dia volátil e Chicago caiu. Segundo a consultoria Safras, isso levou o vendedor a se retrair e a oferta seguiu restrita

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Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural

O mercado brasileiro de soja teve um dia de negócios pontuais e de preços mistos, mas em patamares nominais. De acordo com a consultoria Safras, o dólar teve um dia volátil e Chicago caiu. Os prêmios estabilizaram em patamares firmes. “Diante desse quadro, o vendedor se retraiu e a oferta permaneceu escassa”, informa.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 121. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 121. No porto de Rio Grande, o preço estabilizou em R$ 126.

Em Cascavel (PR), o preço ficou em R$ 116 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 122.

Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 121 para R$ 120. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 116 para R$ 118. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 115.

Contratos futuros

A soja fechou esta terça-feira, 4, com preços muito mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, o contrato para novembro fechou no menor nível desde 14 de julho, pressionado pela expectativa de safra cheia nos Estados Unidos.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou melhora nas condições das lavouras norte-americanas em relatório divulgado nesta segunda-feira, 3. De acordo com o órgão, o número de plantações em boas ou excelentes condições subiu de 72% para 73%, acima da expectativa do mercado, que era de estabilidade em 72%. “Diante desse quadro, as consultorias começam a revisar suas estimativas para a produção dos Estados Unidos. A StoneX elevou sua projeção para 122,36 milhões de toneladas, o que supera em 10 milhões de toneladas a estimativa do USDA, divulgada em julho”, informa.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com baixa de 13,25 centavos ou 1,48% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,79 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,81 por bushel, com perda de 14,50 centavos ou 1,61%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 4,30 ou 1,45% a US$ 291,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 31,05 centavos de dólar, baixa de 0,27 centavo ou 0,86% na comparação com o fechamento anterior.