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Soja fecha com alta em Chicago com sinais de demanda e dólar fraco

Além disso, segundo a consultoria Safras, a expectativa de reabertura gradual da economia global traz otimismo ao mercado financeiro

soja estampada com dólar e real
Foto: Pixabay/Montagem: Canal Rural

A soja fechou esta quarta-feira, 27, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, apesar da queda do petróleo, que limitou a elevação, o cenário de menor aversão ao risco, sinais de demanda chinesa, queda do dólar e plantio mais lento nos Estados Unidos sustentaram os contratos.

“A expectativa de reabertura gradual da economia global traz otimismo ao mercado financeiro. As commodities agrícolas acompanham essa recuperação. A queda do dólar frente a outras moedas dá competitividade ao produto americano e cresce a expectativa de aumento da procura chinesa”, explica a consultoria.

Na terça-feira, 26, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que o ritmo do plantio está abaixo da expectativa do mercado, fator que ajudou na alta. Até 24 de maio, a área plantada estava apontada em 65%. O mercado apostava em 69%. Na semana passada, os trabalhos cobriam 53% da área. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 26%. A média é de 55%.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 1,50 centavo ou 0,17% em relação ao dia anterior, a US$ 8,48 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,50 por bushel, com ganho de 1,50 centavo ou 0,17%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 1,90 ou 0,66% a US$ 282,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,60 centavos de dólar, alta de 0,33 centavo ou 1,21% na comparação com o fechamento anterior.