Soja: preços vão a R$ 108 nos portos em dia de dólar alto

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nesta segunda-feira, 1º,  nas principais praças do país, informa a consultoria Safras. “A alta do dólar sustentou as cotações, em dia de volatilidade em Chicago. Poucos negócios foram realizados e as cotações internas são apenas nominais”, diz.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos ficou em R$ 105,50. Na região das Missões, a cotação ficou em R$ 105. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 107 para R$ 108.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 100,50 para R$ 101,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 107 para R$ 108.

Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 97. Em Dourados (MS), a cotação aumentou de R$ 93 para R$ 94. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 98.

• Soja: Ministério da Agricultura publica zoneamento agrícola
• Soja: China pode ter determinado interrupção de compras nos EUA

Contratos futuros

A soja fechou esta segunda-feira, 1º, com preços mistos na Bolsa de Chicago, após dia de muita volatilidade. De acordo com a consultoria Safras, o mercado iniciou o dia no território negativo, pressionado pela informação de que o governo chinês havia pedido a interrupção das compras nos Estados Unidos, devido às tensões geopolíticas.

Posteriormente, rumores de que já haviam ao menos três carregamentos de soja americana agendada para o mercado chinês elevou as cotações.

Perto do fim do pregão, o mercado começou a operar perto da estabilidade, avaliando o resultado ruim das inspeções de exportação e o cenário financeiro mais positivo.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 0,25 centavo ou 0,02% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,40 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,43 por bushel, com perda de 0,25 centavo ou 0,02%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 0,10 ou 0,03% a US$ 283,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,60 centavos de dólar, alta de 0,22 centavo ou 0,8% na comparação com o fechamento anterior.