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Chuva não reverte déficit hídrico em lavouras de milho do Centro-Sul

 As lavouras precisam de chuva mais abrangente e duradoura para poder recuperar a umidade do solo, destaca meteorologista 

Ainda falta cair chuva nas áreas produtoras de milho segunda safra do Paraná, Mato Grosso do Sul e áreas do interior de São Paulo.

A frente fria provocou chuvas fortes em áreas do Paraná, com mais de 145 mm em Rio Negro. No município de Jacareí (SP), o volume foi de 130 mm em 24 horas. Já no interior do estado, onde o tempo está seco, o volume das precipitações foi pontual.

“Essa chuva dos últimos dias não vem para ficar, por isso beneficia poucas áreas de milho segunda safra. As lavouras precisam de chuva mais abrangente e duradoura para poder recuperar a umidade do solo, dando mais tranquilidade para os produtores seguirem o plantio”, destaca a meteorologista da Agroclima, Desirée Brandt.

No oeste do Paraná, a previsão do tempo indica para poucas condições de tempo úmido, assim como em Mato Grosso do Sul. Em São Paulo, o volume não passa de 15 mm nos próximos sete dias, favorecendo a redução na umidade do solo.

Ainda segundo a meteorologia, os próximos dias devem ser mais chuvosos no Norte do país. Além disso, Maranhão, Piauí e Tocantins também têm clima mais úmido. 

No Sul, a chuva segue forte no nordeste gaúcho, leste de Santa Catarina e do Paraná.