Chuvas expressivas são aguardadas para diversos pontos do país no decorrer dos próximos cinco dias. A previsão do tempo divulgada nesta quarta-feira (8) indica que o período será de instabilidades pelo Brasil.
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Nesse sentido, há risco de alagamentos para o sul de Minas Gerais. Por lá, a expectativa é de acumulados próximos aos 70 milímetros até a próxima segunda-feira (13). Além disso, pontos do Centro-Oeste e do Norte devem registrar grandes volumes: 100 e até 150 milímetros, respectivamente.
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Essas instabilidades interferem no trabalho de campo. No Sudeste, sobretudo no já mencionado sul mineiro, há potencial para erosão do solo, o que pode trazer transtorno também nas estradas rurais, mesmo que de forma pontual.
Previsão do tempo com chuvas expressivas
A seguir, veja o resumo da previsão do tempo para as cinco regiões geográficas do Brasil. As informações são referentes aos próximos dias. Ou seja, de quinta (9) a segunda-feira (13).
- Sul
Até o fim da semana são esperadas pancadas isoladas na maior parte da região Sul do Brasil. Sem grandes acumulados por enquanto, o que favorece o andamento das atividades de campo. É o caso, por exemplo, da colheita da soja em Santa Catarina, que está em fase inicial nas regiões que fizeram o plantio antecipado.
Por outro lado, as chuvas ainda irregulares e até mesmo o maior predomínio do tempo seco continuam prejudicando as lavouras no Rio Grande do Sul. O cenário de perdas consolidadas segue mantido em muitas lavouras que enfrentam o déficit hídrico. Tal situação gaúcha não deve mudar não só nos próximos dias, como também nas próximas semanas.
- Sudeste
São esperadas pancadas de chuva regulares, ainda que intercaladas com períodos de sol e calor nos próximos dias. Ou seja, mesmo com momentos de pequenos intervalos nas atividades de campo, com chuvas um pouco mais fortes e expressivas entre São Paulo e a metade sul de Minas Gerais, os produtores não devem enfrentar muitas dificuldades para a colheita, o plantio e os tratos culturais.
Volumes em torno de 70 milímetros podem ser registrados nos próximos cinco dias principalmente no sul mineiro. Nessa faixa do país não se descarta o risco de alagamentos. Há, além disso, potencial para erosão do solo em algumas áreas produtoras já com solo úmido, o que pode trazer transtorno também nas estradas rurais, mesmo que de forma pontual.
- Centro-Oeste
A chuva persiste em forma de pancadas rápidas e intercaladas com janelas de melhoria em que o produtor consegue dar andamento às atividades de campo. No entanto, volumes mais expressivos nos próximos cinco dias podem atrapalhar a colheita, o plantio e os tratos culturais no oeste e noroeste mato-grossense. São esperados cerca de 100 milímetros nessas áreas. Nas demais partes da região, os volumes serão menos expressivos, mas podem variar entre 15 e 45 milímetros.
Para os produtores de Mato Grosso do Sul que estão com a colheita atrasada, apesar do tempo instável e da chance de chuvas regulares, haverá períodos de melhoria, o que possibilita a entrada das máquinas no campo.
- Nordeste
A chuva persiste de forma mal distribuída no Nordeste do Brasil, o que não deve mudar nos próximos cinco dias. Há potencial para chuvas expressivas entre o Maranhão, o oeste do Piauí e o norte do Ceará, com volumes entre 45 e 100 milímetros. Enquanto isso, a chuva segue de forma isolada e sem acumulados expressivos nas demais áreas nordestinas.
Aliás, o tempo seco ainda vai predominar na maior parte do território baiano, o que continua preocupando áreas de pecuária com o solo muito seco, até mesmo favorecendo o aumento do número de incêndios florestais — que já passaram de 30 somente neste mês. Por outro lado, essa situação acaba por ser favorável para a colheita da soja.
- Norte
A chuva continua volumosa entre Amazonas, Rondônia, Pará e norte do Tocantins. Nessas áreas são esperados os maiores acumulados, de 50 a 150 milímetros em cinco dias. Com o solo já bastante úmido, a preocupação continua com relação às estradas rurais e à logística de transporte dos grãos na região.
O tempo também traz preocupações com relação ao andamento das atividades de colheita. O solo úmido e a continuidade das chuvas dificulta principalmente a entrada das máquinas no campo, o que diminuirá o ritmo da colheita da soja na região.
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Editado por: Anderson Scardoelli.
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