O número de município em situação de emergência por causa da estiagem aumentou no Rio Grande do Sul. Já são 42 cidades que pedem auxílio por conta das chuvas irregulares deste verão, de acordo com a Defesa Civil do estado. Produtores de milho, soja, uva, feijão, fumo e leite estão entre os mais afetados pelos efeitos da estiagem. No início desta semana, o governo do estado anunciou que irá pedir ao Ministério da Agricultura que amplie o zoneamento agrícola e separe uma cota extra do seguro agrícola aos produtores do Rio Grande do Sul.
Há uma frente fria a caminho do estado nas próximas 24 horas que pode provocar chuva forte no oeste, noroeste, centro, Campanha gaúcha e sul. Há potencial para granizo em algumas áreas. Na quinta-feira, 16, a frente fria avança pela região Sul do Brasil e os temporais também. Chove forte com potencial para descargas elétricas, ventania e eventual queda de granizo desde o norte do Rio Grande do Sul até o Paraná.
Atenção redobrada nas áreas de abrangência de Cruz Alta no Rio Grande do Sul, no norte de Santa Catarina e também no leste do Paraná, onde acumulados mais expressivos devem ser registrados. “A volta da chuva é positiva, mas a maneira que ela vai ser distribuída ao longo dos próximos dias não é o ideal que os produtores estão esperando”, diz Willians Bini, da Somar Meteorologia. Segundo ele, depois destes dois dias de chuva mais forte, janeiro vai terminar com tempo mais firme no estado.
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Conforme a frente fria vai avançando, a chuva perde força em áreas do centro-sul do Rio Grande do Sul. No sul e na campanha gaúcha, o tempo firme já volta em predominar, enquanto que na faixa que vai desde Pelotas até Santiago, a chuva promete ocorrer pela madrugada, manhã e depois parar. A tendência para os próximos dias ainda é de chuva em boa parte da região, especialmente entre Santa Catarina e Paraná. No Rio Grande do Sul, a chuva volta a perder intensidade.
