Um dos conteúdos mais acessados no portal do Canal Rural na última semana foi a noticia de que aumentou a probabilidade de haver um El Niño forte neste ano. No Brasil, esse fenômeno provoca estiagem em áreas das regiões Norte e Nordeste, e mais tempestades no litoral do Sudeste e do Sul.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês), agência científica do governo dos Estados Unidos, divulgou recentemente novas estimativas sobre o El Niño, alertando que as chances de o fenômeno se tornar forte no seu pico são de 56%. Além disso, a probabilidade de ocorrer do menos um evento moderado é de 84%.
As informações foram reunidas em um artigo assinado pela cientista Emily Becker, que ressalta a influência significativa do El Niño mais intenso na mudança da circulação global e na ocorrência de padrões climáticos impactantes.
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O que é o El Niño
O El Niño é caracterizado pelo enfraquecimento dos ventos alísios, que sopram de leste para oeste, e pelo aquecimento anormal das águas superficiais na porção leste do Oceano Pacífico equatorial. Essas alterações na interação entre a superfície oceânica e a baixa atmosfera têm consequências no tempo e no clima em diversas regiões do planeta.
“Ao ser mais intenso e apresentar temperaturas da superfície do mar acima da média, o El Niño tem maior influência na mudança da circulação global, tornando os padrões de impacto mais prováveis”, explicou Becker.
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