Cronograma de distribuição de recursos do seguro rural é aprovado

R$ 368 milhões devem ser distribuídos entre julho e novembro

Fonte: Julio Prestes/Canal Rural

Os produtores e seguradoras já podem se organizar e programar a contratação, entre julho e novembro deste ano, de recursos para o seguro rural, encerrando o clima de incerteza sobre as garantias desta safra. O Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural (CGSR) decidiu distribuir R$ 368,080 milhões previstos no orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural para este ano. A reunião do comitê foi realizada nesta terça, dia 30, em Brasília (DF).

O cronograma confirma a liberação, em julho, de R$ 60 milhões para a cultura do milho da 2º safra. A ministra Kátia Abreu havia garantido, no último dia 23, em Curitiba (PR), a liberação dos recursos para o milho safrinha, tranquilizando os produtores paranaenses, que temiam não receber o dinheiro, devido às restrições e cortes nas despesas do governo.

Para o mês de agosto são previstos R$ 60 milhões para a soja. Para outras culturas, como arroz, feijão e café, estão destinados R$ 26,080 milhões. Para setembro, R$ 40 milhões são para a soja e R$ 20 milhões para culturas como pêssego, tomate e atividade pecuária, entre outras. Em outubro, estão orçados R$ 25 milhões para a uva e R$ 35 milhões para a maçã. E finalmente, em novembro, R$ 10 milhões são para o milho 2º safra.

O secretário de Política Agrícola, André Nassar, afirmou que, seguindo orientação de Kátia Abreu, e para garantir transparência e previsibilidade ao Programa de Seguro Rural, foi definida a distribuição dos recursos orçamentários.

A resolução foi assinada pelos membros do comitê, composto pelos ministérios da Agricultura, Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento Agrário e pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), e será publicada no Diário Oficial da União desta quarta, dia 1º de julho.

Trigo

Em maio, o comitê liberou R$ 90 milhões para cultura do trigo e R$ 2 milhões para outros cereais de inverno, como aveia, canola, centeio, cevada e triticale, que já foram totalmente utilizados.