EUA: tudo pronto para a colheita da maior safra de soja da história

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Fonte: Abiove/Divulgação

A soja na bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a sexta-feira, dia 15, com cotações mais baixas. Os investidores optaram por encerrar a semana e a quinzena realizando lucros, principalmente após os bons ganhos das últimas duas sessões.

A safra americana está pronta para ser colhida, o que deve causar certa pressão sazonal nos preços nos próximos dias, ainda mais se as produtividades se confirmarem boas. Mesmo que não bata na estimativa inicial do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção ainda é cheia. É importante que o clima sobre o cinturão produtor nas próximas semanas seja menos úmido para possibilitar um bom avanço dos trabalhos no meio-oeste e no sudeste do país.

Por outro lado, a demanda pela soja dá sinais de que a procura continuará forte, principalmente por parte da China, o principal comprador mundial da oleaginosa. Brasil e Estados Unidos encaminham exportações recordes na temporada.

Aos poucos o mercado da soja começa a voltar gradativamente suas atenções para o clima na América do Sul e para o início dos trabalhos de plantio no Brasil. O vazio sanitário se encerrou na sexta-feira em Mato Grosso, mas o início dos trabalhos deve atrasar devido à falta de chuvas no Centro-Oeste. Boas precipitações são esperadas para retornar à região a partir do final de setembro.

Em relação aos preços no Brasil, após dois dias mais agitados, o mercado brasileiro de oleaginosa teve um dia mais calmo, sem negócios relevantes. Chicago recuou e o dólar apresentou volatilidade, afastando os negociadores. Houve registro de vendas envolvendo 35 mil toneladas no Rio Grande do Sul.