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Arroba do boi segue em queda; confira os destaques desta segunda

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo negociada no mercado brasileiro voltou a registrar preços mais baixos

  • Boi: arroba segue em forte queda, diz Safras & Mercado
  • Milho: saca continua sem forças
  • Soja: cotações têm ajuste com baixa do dólar em relação ao real
  • Café: preços disparam no Brasil e em Nova York
  • No exterior: inflação volta a surpreender negativamente nos EUA
  • No Brasil: balança comercial tem saldo positivo de US$ 4,3 bilhões em setembro

Agenda:

  • Brasil: relatório focus (Banco Central)
  • EUA: condições das lavouras (USDA)
  • EUA: inspeções de exportação semanal (USDA)

Boi: arroba segue em forte queda, diz Safras & Mercado

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo negociada no mercado brasileiro voltou a registrar preços mais baixos. O cenário permanece o mesmo dos últimos dias, ou seja, a falta de notícias em relação à retomada das exportações à China. O país asiático segue em feriado nacional até metade desta semana.

Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo seguiram firmes na tendência de queda que iniciou em meados de setembro e ganhou mais força nos últimos dias. O ajuste do vencimento para outubro passou de R$ 285,25 para R$ 283,50, do novembro foi de R$ 289,05 para R$ 287,45 e do dezembro foi de R$ 297,15 para R$ 295,35 por arroba.

Milho: saca continua sem forças

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), teve um dia de preços praticamente estáveis. A cotação variou -0,08% em relação ao dia anterior e passou de R$ 91,83 para R$ 91,76 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 16,67%. Em 12 meses, os preços alcançaram 42,88% de valorização.

Na bolsa brasileira, a B3, a curva de contratos futuros do milho encerrou a semana com mais uma queda, mas ficou acima dos níveis registrados na semana anterior. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 91,97 para R$ 91,29, do janeiro de 2022 passou de R$ 92,95 para R$ 92,26, do março foi de R$ 93,02 para R$ 92,23 e por fim, do maio saiu de R$ 88,71 para R$ 87,98 por saca.

Soja: cotações têm ajuste com baixa do dólar em relação ao real

O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) recuou reagindo ao movimento do dólar em relação ao real e ao relatório de estoques trimestrais o USDA. A cotação variou -2,64% em relação ao dia anterior e passou de R$ 175,59 para R$ 170,95 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 11,08%. Em 12 meses, os preços alcançaram 12,29% de valorização.

Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja chegaram ao segundo dia consecutivo de queda, ainda reagindo ao relatório de estoques trimestrais. O vencimento para novembro, o contrato com mais negócios no momento, recuou 0,76% na comparação diária e passou de US$ 12,56 para US$ 12,464 por bushel.

Café: preços disparam no Brasil e em Nova York

De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no Brasil dispararam seguindo a força do mercado em Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.145/1.150 para R$ 1.175/1.180, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.150/1.155 para R$ 1.180/1.185 por saca.

Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica fecharam em forte alta com preocupações em relação ao clima no Brasil e, consequentemente, sobre a produção brasileira para a próxima safra. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, teve valorização de 5,18% na comparação diária e passou de US$ 1,944 para US$ 2,0405 por libra-peso.

No exterior: inflação volta a surpreender negativamente nos EUA

Os núcleos da inflação PCE de agosto nos Estados Unidos voltaram a surpreender negativamente as projeções de mercado. O cálculo que exclui itens mais voláteis do indicador principal, como alimentação e combustíveis, avançou 0,30% no mês, enquanto as expectativas eram de 0,20%. O índice cheio também ficou acima do esperado, alta de 0,40% ante previsão de 0,30%.

O índice de gerentes de compras da indústria (PMI-ISM) nos Estados Unidos, por outro lado, surpreendeu positivamente. O indicador passou de 59,9 pontos em agosto para 61,1 pontos em setembro. Após alguns dados de atividade econômica decepcionantes, o setor industrial avançou além das expectativas, que projetavam desaceleração para 59,6 pontos.

No Brasil: balança comercial tem saldo positivo de US$ 4,3 bilhões em setembro

De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a balança comercial brasileira teve um saldo positivo de US$ 4,32 bilhões em setembro. O resultado ocorreu em virtude de uma soma de US$ 24,28 bilhões em exportações e de US$ 19,96 bilhões em importações. Em relação ao ano passado, na comparação por dia útil, houve uma queda de 15% no superávit.

O Ibovespa teve um dia bastante positivo, seguindo a força do mercado externo e possibilidade de resolução da questão dos precatórios para 2022. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira subiu 1,73% na comparação diária e ficou cotado aos 112.899 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve desvalorização de 1,42% e passou de R$ 5,44 para R$ 5,369.