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Primeira edição do Inovameat movimenta mais de R$ 500 mil

Aproximadamente 5 mil pessoas visitaram o Inovameat, em Toledo, no Oeste do Paraná, nos três dias de programação

Um dos principais eventos de proteína animal do Paraná, o Inovameat Toledo – Inovação na Produção de Proteína Animal movimentou mais de R$ 500 mil nos três dias de evento.

Cerca de 5 mil pessoas visitaram o evento nos 3 dias de programação. Metade do público veio de outras cidades do Paraná. Dos mais de 2 mil inscritos nos cursos, 45% eram técnicos do setor produtivo, indústria e comércio, buscando a aplicabilidade das soluções apresentadas nos negócios que desempenham.

Neste período, três acordos foram firmados entre a Embrapa Suínos e Aves, a Prefeitura de Toledo, o Instituto Água e Terra do Paraná (IAT) e o Programa Oeste em Desenvolvimento, formado por mais de 60 instituições públicas e privadas.

O objetivo é a adesão do setor produtivo as novas tecnologias desenvolvidas pela empresa de pesquisa. 

Inovameat
Durante o evento foram assinados acordos de cooperação técnica. Foto: Divulgação/Prefeitura de Toledo

Segundo a organização, os resultados do primeiro Inovameat superaram as expectativas. 

“Foram injetados mais de R$ 500 mil na economia de Toledo. Estamos muito satisfeitos com o resultado”, disse o secretário municipal de Agronegócio, Inovação, Turismo e Desenvolvimento Econômico de Toledo, Diego Bonaldo.

No evento foram apresentadas novas tecnologias para tratamento de dejetos, inovação no manejo e destinação de carcaças na suinocultura.

A Embrapa Suínos e Aves também levou um curso de capacitação para abate humanitário, destacando os protocolos internacionais de bem estar animal.  

“Produzir com qualidade, com responsabilidade técnica. Temos que produzir um alimento ético, um alimento saudável que respeita o ambiente, que seja de qualidade e que tenha segurança”, explicou o pesquisador da Embrapa Osmar Dalla Costa.

A Embrapa Gado de Leite apresentou pesquisas na área do melhoramento genético para bovinos leiteiros adaptáveis às diferenças climáticas e o mercado promissor da produção de leite A2, um tipo de leite que tem maior valor agregado. 

“A expectativa é que esse mercado gire em torno de R$ 100 milhões aqui no Brasil.  Já em outros países, especula-se que chegaria a mais de US$ 1 bilhão de dólares, como Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e Reino Unido”, afirmou o pesquisador Marcos Vinícius Barbosa da Silva

Algumas inovações mais curiosas também estavam disponíveis para a apreciação do público, como o sorvete de tilápia e o chopp de bacon.  

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