AGCO diz estar otimista com relação a seu crescimento no Brasil

Presidente do grupo enfatizou significado dos programas de financiamento para pequenos e médios produtores rurais no paísA AGCO, Your Agriculture Company, destacou a importância do Brasil na região da América do Sul e reforçou seu compromisso com investimentos de longo prazo. Durante sua visita ao país, o presidente e CEO da AGCO Martin Richenhagen também enfatizou o significado dos programas de financiamento como, por exemplo, o Mais Alimentos, para pequenos e médios produtores rurais no Brasil.

? A continuidade desses programas é fundamental para qualquer país que pretende melhorar sua produtividade interna e expandir suas exportações no setor de agronegócios ? defendeu.

As principais marcas da AGCO no Brasil, Massey Ferguson e Valtra, detêm atualmente e uma participação de mercado superior a 50% no segmento de tratores agrícolas. No segmento de colheitadeiras, essa participação já superou os 15%. Segundo estimativas da companhia, a participação de mercado no segmento de colheitadeiras expandirá rapidamente.

? Nossas vendas vêm crescendo em um ritmo excelente e promissor. É por isso que aumentamos a capacidade produtiva de nossa fábrica de colheitadeiras em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul ? afirmou Martin Richenhagen.

Os produtos da AGCO são comercializados pelas suas quatro marcas principais: Challenger, Fendt, Massey Ferguson e Valtra. A companhia fabrica uma ampla gama de produtos agrícolas que vai de tratores de baixa potência (para o pequeno e médio produtor) e alta potência até colheitadeiras que contam com tecnologia de última geração (para produtores profissionais e de grande porte).

? Os pequenos e médios agricultores, muitos dos quais estão adquirindo um trator pela primeira vez, foram os responsáveis pela maior parte das vendas de maquinário agrícola no mercado nacional no ano passado, quando a crise financeira mundial afetou os agronegócios de grande porte no país ? explicou André Carioba, vice-presidente sênior da AGCO e primeiro executivo da AGCO na América do Sul.

Resultados do terceiro trimestre de 2010 apontam demanda robusta e crescimento contínuo na América do Sul. Em 26 de outubro, a AGCO divulgou vendas líquidas de aproximadamente US$ 1,7 bilhão no terceiro trimestre de 2010, o que corresponde a um aumento de 19,3% comparado ao mesmo trimestre de 2009. O lucro líquido por ação foi de US$ 0,65 e o lucro líquido ajustado – que não inclui gastos com reestruturação e outras despesas não recorrentes ? foi de US$ 0,66 por ação. No mesmo trimestre de 2009, a empresa registrou lucro líquido por ação de US$ 0,12 e lucro líquido ajustado por ação de US$ 0,13. Excluindo o impacto desfavorável de cerca de 2,7% relativo à conversão da moeda, as vendas líquidas cresceram 21,9% no 3o trimestre de 2010 versus o mesmo período de 2009.

? O desempenho do terceiro trimestre da AGCO foi marcado por um crescimento nas vendas em todas as quatro regiões geográficas nas quais operamos ? afirmou Martin Richenhagen.

As vendas unitárias de tratores no varejo cresceram significativamente na América do Sul nos primeiros nove meses de 2010 comparado ao mesmo período de 2009. O fortalecimento de conceitos básicos na agricultura e os programas de financiamento do governo no Brasil contribuíram para o aumento na demanda a partir do segundo semestre.

Níveis recordes na demanda no Brasil e a expansão da produção agrícola na Argentina garantiram um aumento de 56,8% nas vendas sul-americanas da AGCO nos nove primeiros meses de 2010 comparado ao mesmo período de 2009, excluindo os impactos favoráveis referentes à conversão da moeda. As receitas operacionais registraram um aumento de US$ 109,4 milhões no período de janeiro a setembro de 2010 com relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento nas vendas, a melhor produtividade das fábricas e o mix aprimorado de produtos no Brasil foram os fatores responsáveis pelas maiores receitas operacionais.