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Agronegócio precisa urgentemente de investimento privado, diz ministra

Iniciativa privada terá papel fundamental na construção de ferrovias, hidrovias e rodovias, afirmou Tereza Cristina a investidores

TEREZA CRISTINA
Foto: Divulgação/ Ministério da Agricultura

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, reuniu-se nesta quarta-feira, 20, em Nova York com investidores e executivos de grandes empresas e reforçou que a iniciativa privada terá papel fundamental para aumentar os investimentos no Brasil.

Conforme nota divulgada pelo Ministério da Agricultura, Tereza Cristina participou de evento promovido pelo Banco do Brasil e pela Brazilian American Chamber of Commerce. Para a ministra, o agronegócio brasileiro “precisa urgentemente” de investimentos em infraestrutura, principalmente em ferrovias, hidrovias, rodovias, locais de armazenagem de produtos, irrigação e energia.

“A infraestrutura é um gargalo, pois aumenta os custos de produção e diminui a margem de lucro das cadeias produtivas”, mencionou. “A agricultura brasileira está no caminho certo, mas o grande gargalo é a infraestrutura. É fundamental, para que o agronegócio continue sendo bem-sucedido e tenha competitividade nos mercados internacionais, que tenhamos novos projetos de ferrovias, hidrovias, rodovias, armazenagem, irrigação e energia.”

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Em relação à produção de energia, a ministra lembrou que Brasil tem muitas fontes além das hidrelétricas e que o setor rural vem fazendo seu papel ao fornecer energia através da biomassa. Mas explicou que um país de dimensões continentais como o Brasil, e com tantas diferenças regionais, precisará sempre de mais energia para crescer.

“Enfim, o Brasil é um país com muito a fazer na parte de infraestrutura. E aí está a grande oportunidade para os investidores que queiram ir para o Brasil”, afirmou a ministra.Tereza Cristina adiantou também que vai reduzir a burocracia administrativa e aumentar a clareza, a simplicidade e a transparência.

“Vamos botar o ministério à disposição para desimpedir algumas coisas”, explicou ela, falando ter recebido de empresários queixas sobre pedidos de licença parados há mais de dois anos no ministério.

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