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Em Dubai, presidente da Embrapa destaca capacidade do agro brasileiro criar soluções sustentáveis

Celso Moretti afirmou que a Embrapa desenvolve, transfere e disponibiliza protocolos para a implantação de iniciativas de descarbonização

Em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o presidente da Embrapa, Celso Moretti, destacou a evolução da agricultura brasileira, nesta segunda-feira (15), durante uma palestra para autoridades e investidores estrangeiros.

Na apresentação “Brazil Agribusiness Market: Connecting Sustainable Technology with Profitability”, Moretti citou que antes dos anos 1970 a pobreza rural era dominante, havia crises de fornecimento de alimentos constantes e o país era conhecido apelas pela produção de café e açúcar. E que desde então, o Brasil investiu em pesquisa agrícola, estabelecendo uma trajetória de aprendizagem sobre produção agrícola baseada em ciência.

O presidente da Embrapa disse que essa evolução passou por três grandes fases: expansão, competitividade e sustentabilidade. “Nossos alimentos hoje alcançam todo o planeta. São mais de 800 milhões de pessoas e mais de 200 países.”, exemplificou.

CELSO MORETTI
Foto: Embrapa

Na apresentação, ele destacou que a Embrapa tem um forte sistema e trajetória de inovação. Também abordou a cooperação técnica particularmente com América Latina e África.

Moretti chamou a atenção para o fato de a Embrapa atuar fortemente em pesquisas e apoio aos produtores rurais para a implementação de um conjunto de iniciativas que visam a descarbonização da agricultura.

Ele afirmou que a Empresa desenvolve, transfere e disponibiliza tecnologia para empresas e consultorias protocolos para a implantação de iniciativas de descarbonização da agricultura. Entre os exemplos: Carne Carbono Neutro, Soja Baixo Carbono, Leite de Baixo Carbono e deu exemplos como a Fixação Biológica do Nitrogênio, o biofertilizantes Biomaphos e sistemas de controle biológico.

O presidente da Embrapa também chamou a atenção para o fato de que todos os modelos de negócios serão afetados pela transição do carbono zero até 2050 e lembrou que, além de dominar tecnologia baseada em baixo impacto sobre emissões, o Brasil cultiva apenas 7,6% de sua área total, muito menos do que alguns dos mais importantes países do mundo. Dinamarca, por exemplo, ocupa 76,8%; Reino Unido, 63,9%; e Índia, 60,5%.

Para o presidente da Embrapa, por sua trajetória, investimento em ciência e conhecimento disponível, o Brasil “está muito bem-posicionado para dar soluções em tecnologia e alimentos para o mundo com sua agricultura baseada em ciência”, disse.

O evento foi organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Dubai Chamber e Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.

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