Novo regime tributário do Minerva reforça estratégia de priorizar mercado doméstico

Em 2009, governo federal decretou isenção de PIS/Cofins para os frigoríficos que atuam internamenteO diretor presidente do frigorífico Minerva, Fernando Galletti de Queiroz, afirmou há pouco, em teleconferência de resultados com analistas e investidores, que a mudança do regime tributário brasileiro reforça a estratégia da companhia de priorizar o mercado doméstico.

No ano passado, o governo federal decretou a isenção de PIS/Cofins para os frigoríficos que atuam no mercado interno.

? O novo ambiente tributário vai beneficiar a indústria de carnes e promover a continuidade da consolidação do setor e diminuir a informalidade. Apoiará também nosso foco no mercado interno. Assim como 80% do mercado externo são detidos pelas três maiores indústrias do País, o Minerva está se antecipando a esse movimento que acontecerá internamente ? disse o diretor-presidente.

Segundo ele, o Minerva, a partir desse trimestre, utilizará os créditos para pagamento de Imposto de Renda (IR). O executivo manteve o guidance de Capex para 2010 em cerca de R$ 15 milhões trimestrais, anunciados na reunião com investidores em dezembro do ano passado.

? Como os investimentos nas unidades novas foram feitos em 2008 e 2009, teremos somente um Capex de manutenção neste ano, que deverá ser um pouco menos da metade do total do ano passado ? explicou.

Em 2009, o aporte em Capex foi de R$ 127,9 milhões, aproximadamente R$ 32 milhões por trimestre.