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Demanda firme dobra negócios do etanol

Distribuidoras se mostraram interessadas em adquirir grandes quantidades no spot, diante da possibilidade de novas altas de preços; em Paulínia, interior de São Paulo, valor teve alta de 2,6% em relação a segunda passada

O volume de etanol hidratado comercializado no estado de São Paulo na última semana mais que dobrou em relação à anterior, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Distribuidoras se mostraram interessadas em adquirir grandes quantidades no spot, diante da possibilidade de novas altas de preços.

O Indicador Esalq/BM&FBovespa do hidratado, posto Paulínia (SP), fechou a R$ 1.653,50/m3 (sem impostos) na segunda, dia 26, alta de 2,6% sobre a segunda anterior.

Do lado das usinas, conforme o Cepea, mais unidades estiveram ativas, atraídas justamente pelos maiores valores, que vêm sendo observados no correr de setembro, apesar de ser pico de colheita.

O Indicador Cepea/Esalq do hidratado foi de R$ 1,6910/litro entre 19 e 23 de setembro, aumento de 4,3% frente ao da semana anterior. Para o anidro, a valorização foi ainda mais forte no período, refletindo a maior demanda de estados do Sul do país – o Indicador semanal Cepea/Esalq fechou a R$ 1,8896/l, aumento de 6,9% na mesma comparação.

Açúcar

De acordo com o Cepea, as exportações de açúcar voltaram a remunerar mais que o mercado spot paulista, cenário que esteve atrelado ao aumento das cotações internacionais. Segundo o Cepea, usinas elevaram os valores de suas ofertas no mercado spot paulista, mas, como a demanda tem seguido fraca, foram poucos os negócios reportados.

Na segunda, o Indicador Cepea/Esalq do açúcar cristal, cor Icumsa entre 130 e 180, fechou a R$ 89,06/saca de 50 kg, alta de 2,97% em relação à segunda anterior, 19. O Indicador de Açúcar Cristal Esalq/BVMF, referente ao produto posto no porto de Santos ou com custos equivalentes, sem impostos, cor Icumsa máxima de 150, que inclui vendas domésticas e para exportação, subiu 3,82% no mesmo período, fechando a segunda em R$ 89,08/saca 50 kg.

A alta dos preços internacionais também influenciou o spot nordestino, onde algumas usinas priorizaram as exportações, reduzindo a oferta do produto para o mercado interno e aumentando as cotações.

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