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Política

China: 'Os EUA precisam acabar com tarifas para ter um acordo comercial'

Nesta quarta-feira, 4, houve relatos de que o presidente Donald Trump quer concluir um acordo antes de 15 de dezembro, quando estão previstas novas taxas

EUA e China
Foto: Xinhua

A China reiterou que as tarifas dos Estados Unidos aplicadas à importação de produtos chineses precisam ser retiradas como parte da primeira fase de um acordo comercial, e afirmou que os
dois países seguem conversando. “A China acredita que, se as duas partes chegarem à primeira fase do acordo comercial, as tarifas deverão ser reduzidas de acordo”, de acordo com o porta-voz do Ministério do Comércio da China, Gao Feng, em coletiva de imprensa.

“As equipes econômicas e comerciais dos dois lados mantêm estreita comunicação. No momento, não tenho mais detalhes para compartilhar com vocês”, concluiu o porta-voz. Ele não comentou sobre as tarifas adicionais à produtos chineses que os Estados Unidos planejam colocar em vigor no dia 15 de dezembro.

A retirada de tarifas, tanto as existentes quanto as planejadas, exigida pela China como parte do acordo é um dos impasses entre os dois países nas negociações comerciais. O governo norte-americano alega que aplicará novas sobretaxas à produtos chineses se não houver um entendimento.

Nesta quarta-feira, 4, houve relatos de que os norte-americanos querem concluir um acordo antes de 15 de dezembro. Além disso, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que as negociações com a China “estão indo muito bem”, após afirmar um dia antes que um acordo poderia ser fechado depois das eleições dos Estados Unidos, em novembro de 2020.

A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Hua Chunying, afirmou ainda que o país não tem um prazo definido para alcançar um acordo comercial com os Estados Unidos.

“Nossa posição sobre questões econômicas e comerciais é consistente. Defendemos e acreditamos que, somente no espírito de igualdade e respeito mútuo, um acordo mutuamente benéfico e ganha-ganha que seja aceitável para ambas as partes é sustentável e é do interesse comum dos dois povos”, disse.

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