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ARTIGO

Cooperativismo: um mundo de oportunidades… e de gente!

Futuro do sistema está sendo discutido por 2.500 lideranças nesta semana em Brasília, no 15° Congresso Nacional do Cooperativismo (CBC)

O empreendimento da cooperativa C.Vale recebeu um investimento de R$ 1 bilhão e tem capacidade de processar 60 mil sacas de soja por dia
Foto: Divulgação/C.Vale

O econômico pelo social! Nunca é demais lembrar a essência, o ideal, a doutrina cooperativista antes de entrar em qualquer assunto sobre o tema. Obviamente, para não cair em hipocrisia, estamos falando de gente, mas também de negócios. De pessoas que movem um negócio, o cooperativismo.

São 20,5 milhões de cooperados (10% da população brasileira) e 530 mil empregos diretos em 5 mil cooperativas, que exportam para mais de 150 países. Da Camta, em Tomé-Açu no Pará, à gigante Coamo, em Campo Mourão no Paraná, um sistema que contempla as mais diversas realidades e vocações culturais, fundiárias e produtivas de um país continental. A Camta possui 200, a Coamo mais de 30 mil cooperados. E aí a fórmula do sucesso, isso é diversidade e igualdade, onde não importa o tamanho, mas o modelo e a participação.

Sendo assim, importante esclarecer a motivação deste artigo, que vem da minha relação de pelo menos 20 anos com o cooperativismo, como colaborador do sistema e como cooperado que sou. Mas principalmente pela admiração desse modelo de vida, de verdadeira vida em comunidade. E também pela realização do 15° Congresso Nacional do Cooperativismo (CBC), que reúne nesta semana em Brasília 2.500 lideranças cooperativistas de todo o país. Em debate, o futuro do cooperativismo, com base em inovação, tecnologia, gestão e governança. Mas principalmente na preparação, formação e empoderamento de pessoas e de novas lideranças.

Um congresso para ouvir a base, para desenhar estratégias rumo a um faturamento, ou movimentação financeira anual do sistema no Brasil, de R$ 1 trilhão. Em 2023 foram R$ 560 bilhões. Em 2024 deve superar os R$ 600 bilhões. Enfim, mais do que a busca por números, um exercício de ousadia, de tornar o cooperativismo um orgulho nacional. Mas como fazer isso? Como disse Tânia Zanella, superintendente do Sistema OCB, sem medo de arriscar e com muita vontade. Tudo isso, englobando os 7 ramos do cooperativismo no Brasil: agronegócio, consumo, crédito, infraestrutura, saúde, trabalho e transporte.

(*) Giovani Ferreira é cooperado

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