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Embrapa: novo plano diretor tem agricultura digital e rastreabilidade entre prioridades

De acordo com o presidente do órgão, até 2025, o objetivo é aumentar em 20% benefício econômico gerado por práticas agropecuárias e tecnologias sustentáveis

Presidente da Embrapa, Celso Moretti, anuncia o novo plano diretor em coletiva de imprensa virtual
Foto: Jorge Duarte/Embrapa

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apresentou nesta quarta-feira, 4, seu novo plano diretor, documento estratégico no qual são apontadas suas prioridades para os próximos dez anos. Nele são apresentados nove temas prioritários externos, com objetivos, metas e entregas, bem como algumas metas internas à empresa.

“Esse documento orienta e direciona o rumo da Embrapa para o desenvolvimento sustentável e competitivo da agricultura brasileira”, ressaltou o presidente da Embrapa, Celso Moretti, ao abrir entrevista coletiva online para divulgar o plano.

Segundo ele, o documento define e torna públicas as prioridades do órgão. “Chegamos a nove temas prioritários, 11 objetivos estratégicos que abrangem inovação, melhoria de gestão e de eficiência, 29 metas tangíveis e quantificáveis de curto, médio e longo prazos”, disse Moretti. Ele destacou a relevância da empresa para levar soluções, produtos e tecnologias para a agricultura brasileira.

Temas prioritários

Entre os temas prioritários citados no plano estão, por exemplo, agricultura digital, rastreabilidade e logística associadas aos sistemas produtivos agrícolas. “Queremos, em cinco anos, dobrar o número de usuários de aplicativos e sistemas digitais gerados pela Embrapa”, disse Moretti ao citar o primeiro dos temas apresentados no plano.

Com relação a produtividade e sistemas de produção sustentáveis, a ideia é favorecer iniciativas que ajudem na redução da quantidade de carbono emitido na atmosfera. “Queremos, até 2025, incrementar em 20% o benefício econômico gerado por práticas agropecuárias e tecnologias sustentáveis.”

Também são temas prioritários agregação de valor aos produtos e serviços agropecuários e agroindustriais, adaptação e mitigação de efeitos da mudança do clima. Além disso, incluem-se aproveitamento e transformação de biomassa para energia renovável, bioprodutos, bioinsumos, desenvolvimento territorial sustentável; segurança alimentar e nutricional, uso e conservação de recursos naturais e sanidade agropecuária.