MATO GROSSO

'Milagre', diz filha de produtor rural que sobreviveu a acidente de avião

No hospital, os sobreviventes do acidente de avião receberam a visita do empresário Eraí Maggi Scheffer, acionista da Bom Futuro

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Foto: Reprodução/Redes Sociais

Ana Clara Jacobowski, filha do empresário e produtor rural Adelar Mateus Jacobowski, de 55 anos, disse que a família agradece a Deus pela sobrevivência do pai e do tio, Valdir Roque Jacobowski, de 52 anos, após o acidente aéreo que ocorreu na tarde desta quarta-feira (4), em Cuiabá.

“Ainda não associamos esse milagre! Obrigada meu Deus. Ao comodante Fernando, nossa eterna gratidão por fazer o seu melhor para preservar a vida do meu pai e do meu tio. Peço oração para que a recuperação do meu pai e do meu tio seja breve e que ambos saiam da UTI da melhor maneia possível”, escreveu em uma publicação nas redes sociais.

A aeronave, um King Air C90GTI, era de propriedade do empresário Adelar Jacobowski. Ele e o irmão estavam a bordo e sobreviveram ao acidente.

O acidente ocorreu por volta das 15h30, no aeródromo do Grupo Bom Futuro.

As vítimas fatais foram o piloto Fernando Kawahata Barreto, de 42 anos, e venezuelano Juan José Jaramillo, de 58 anos, que trabalhava na obra de ampliação do local.

De acordo com informações preliminares, o avião sofreu uma falha em um dos motores durante a decolagem. Após bater a asa na pista, a aeronave derrapou e bateu em um hangar, onde explodiu.

Os irmãos Jacobowski conseguiram sair da aeronave antes da explosão. Os dois são produtores rurais de Campo Novo do Parecis (MT).

Eles foram encaminhados ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No hospital, eles receberam a visita do produtor rural e empresário Eraí Maggi Scheffer, acionista da Bom Futuro.

Em nota, a empresa lamentou o ocorrido.

Investigação do acidente de avião

A causa do acidente será investigada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB).

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), também abriu inquérito para investigar as mortes.