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Soja Brasil

Soja: com tempo seco e quente, plantio segue lento abaixo da média dos últimos anos

De acordo com levantamento da AgRural, até quinta-feira 1º de outubro, apenas 1,6% da área estimada para o Brasil estava semeada, contra 0,7% uma semana antes

Plantio soja, piauí
Foto: USDA

Setembro terminou marcado por chuvas irregulares e temperaturas muito altas, numa combinação que não favoreceu o avanço do plantio da safra 2020/2021 de soja. De acordo com levantamento da AgRural, até quinta-feira, 1, apenas 1,6% da área estimada para o Brasil estava semeada, contra 0,7% uma semana antes, 3,1% no mesmo período do ano passado e 4,5% na média de cinco anos.

Embora Paraná e Mato Grosso – os dois estados que normalmente dão a largada no plantio brasileiro – tenham recebido algumas pancadas de chuva, os volumes foram pequenos e localizados, ficando longe do ideal para os trabalhos ganharem ritmo.

No Paraná, onde as precipitações foram ligeiramente mais significativas, o plantio evoluiu um pouco melhor, mas mesmo assim há atraso em relação ao ano passado e à média de cinco anos.

Em Mato Grosso, que também está atrasado, produtores que plantam algodão na segunda safra, e que por isso contam com janela mais curta do que aqueles que cultivam milho na safrinha, avançaram com a semeadura da soja mesmo sem umidade. A  maioria, porém, tem preferido esperar. O problema é que os mapas de previsão continuam mostrando tempo quente e seco na primeira quinzena de outubro.

Imea

O levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostra que Mato Grosso semeou 1,7% da área de mais de 10,2 milhões de hectares de soja até o último dia 2 de outubro. No mesmo período de 2019 6,65% da área tinha sido plantada. Na média para o período a semeadura deveria estar em 9,59%.

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