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Seca deve gerar poucas perdas nas áreas de soja de Santa Catarina

Em Chapecó, por exemplo, a expectativa de perdas acontece em áreas plantadas com variedades precoces. Nas de ciclo normal, a perspectiva é de grande produção

A colheita de soja ainda não começou em Santa Catarina, de acordo com o levantamento da consultoria Safras & Mercado. Por lá, a falta de chuvas no início da safra, gerou um atraso na semeadura e, consequentemente, na retirada do grão do campo. Esse retardo, no entanto, não afetou a expectativa de uma boa produtividade no estado.

No município de Chapecó, por exemplo, a estiagem não causou tantos estragos e a perda não deve chegar a 10%. A lavoura do produtor Gelcemir Piaia, foi uma das poucas atingidas pela seca no município e a perspectiva inicial de colher 60 sacas nas áreas com variedades precoces, que representam 10% do total plantado. Mas as perdas podem chegar a 50% ali. A esperança é que a área plantada em novembro compense o revés, onde se espera colher 65 sacas por hectare.

“Só no mês de dezembro faltou chuva em 28 dias, com um sol extremamente forte e insuportável. As plantas precoces murcharam. Quase botei fogo nelas. Já essa de novembro, estava no estágio de crescimento e a chuva que veio depois conseguiu se recuperar um pouco”, diz Piaia.

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Segundo o Sindicato Rural do município, a área plantada nesta safra teve uma redução de 500 hectares, em relação aos 11 mil hectares plantados no ano passado. Apesar disso, a produtividade deve aumentar em 5%, somando 38 mil toneladas do grão.

“A condição das lavouras ainda permanece boa. Temos em torno de 15% a 20% das lavouras que foram plantadas mais tardiamente e terão uma perda entre 8% e 10%. Já as demais que plantaram na época certa, a partir de 15 de setembro, estão com a expectativa de colheita muito boa”, diz Ricardo Lunardi, presidente do Sindicato Rural.

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