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Soja: guerra comercial faz Chicago cair pelo quinto pregão seguido

Os contratos do grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 8,25 centavos de dólar ou 0,92% em relação ao dia anterior, a US$ 8,84 por bushel

colheita soja
Segundo a consultoria Safras, importadores chineses estão começando a direcionar a demanda para a soja do Brasil. Foto: Agência Brasil

A soja fechou esta terça-feira, 26, com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, a demora na definição de um acordo comercial entre China e Estados Unidos fez o mercado “enfileirar” a quinta sessão de perdas.

“Com a demora no acordo, os importadores chineses deslocam a sua demanda dos Estados Unidos para o Brasil. A desvalorização de hoje do real na comparação com o dólar torna a soja brasileira ainda mais competitiva”, informa a empresa.

Muitas processadoras de grãos chinesas estão solicitando mais cotas isentas de impostos de importação de soja nos Estados Unidos, conforme as cotas se esgotam. No entanto, as autoridades do governo chinês ainda não aprovaram nenhuma delas.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 8,25 centavos de dólar ou 0,92%, a US$ 8,84 por bushel. A posição março de 2020 teve cotação de US$ 8,98 por bushel, perda de 8,25 centavos de dólar ou 0,9%.

Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo recuou US$ 3,50 por tonelada (-1,16%), sendo negociada a US$ 297,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 30,40 centavos de dólar, baixa de 0,19 centavo ou 0,62%.