INFRAESTRUTURA

Soja representa 51% dos grãos armazenados nos silos de Roraima em 2022

Arroz segue a oleaginosa, representando 38% do total ocupado em silos do estado

A Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação de Roraima (Seadi) divulgou nesta semana (10) o Relatório de Silos 2023. Os dados abrangem 26 silos e destacam a capacidade de recebimento e armazenam de grãos no estado. Segundo Levantamento Agropecuário de 2022 no estado, a soja foi a cultura que mais ocupou as instalações.

De acordo com a Seapi, os 21 silos na época abrigaram 415.474 toneladas de grãos, superando previsões que esperavam cerca de 23% a menos. A cultura de soja representou 51% dos grãos recebidos, seguido do arroz que totalizou 38% do recebimento pelos silos em 2022.

A metodologia para a coleta de dados também envolveu a identificação das propriedades, tipo de estrutura, situação atual, projetos de expansão e as expectativas em relação a recepção e armazenagem de grãos, de acordo com nota da secretaria.

O estado viu crescimento de 21 para 26 estruturas de armazenagem de grãos em 2023, aumento de 24%. Dos 15 municípios de Roraima, sete abrigam todos os silos, com destaque para a capital, Boa Vista, que conta com 12 estruturas e concentra cerca de 46% de instalações de todo o estado.

O relatório também revelou projetos para ampliar a capacidade de oito silos, com destaque para o município de Cantá, que contará com capacidade de armazenamento de 1,32 milhão de toneladas após os empreendimentos. O volume é maior que a soma de todos os municípios, que totalizam 622.849 toneladas.

“Esta é uma prática obrigatória para os grãos, compreendendo o controle qualitativo e quantitativo do que foi produzido em nosso estado, possibilitando sua comercialização nos mercados nacionais e internacionais em diferentes períodos.”, explica o secretário da Seadi, Márcio Grangeiro.

“E com a conclusão deste relatório, Roraima continua apresentando boas perspectivas para o aumento da capacidade de recebimento e armazenamento, agregando mais dinamismo aos processos logísticos da cadeia produtiva”, finaliza Grangeiro.

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