O mercado brasileiro de soja apresentou preços em leve alta na semana. A movimentação foi moderada, com os produtores mantendo a postura cautelosa e aproveitando os repiques nas cotações para negociar.
De um lado, o bom desempenho dos contratos futuros na Bolsa de Chicago. Em contrapartida, o dólar se desvalorizou.
Assim, a saca de 60 quilos se comportou da seguinte forma nas principais praças do país:
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- Seguiu em torno de R$ 150,00 em Passo Fundo (RS)/
- Subiu de R$ 138 para R$ 140 em Cascavel (PR),
- Avançou de R$ 126 para R$ 127 em Rondonópolis (MT)
Nos portos, os prêmios seguem negativos para os embarques um pouco mais distantes e variando
conforme a disposição dos produtores em negociar. A saca em Paranaguá, por exemplo, subiu de R$ 148 para R$ 150 no período.
Soja na Bolsa de Chicago
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em novembro acumularam
alta de 2,54% na semana, atingindo US$ 13,87 3/4 por bushel no fechamento de sexta (25).
As preocupações com o clima nos Estados Unidos, com a previsão de poucas chuvas e temperaturas
elevadas, e a boa demanda pela soja norte-americana sustentaram as cotações.
Os números finais da crop tour da Pro Farmer foram divulgados. A expedição, que percorre lavouras de estados produtores do Meio-Oeste norte-americano, estimou a safra em 111,86 milhões de toneladas, contra 114,44 milhões do projetado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Contudo, o tamanho real da safra americana ainda gera dúvidas e dá sustentação à Bolsa.
O dólar comercial se desvalorizou frente ao real na semana, limitando o impacto positivo de Chicago sobre as cotações domésticas. A moeda americana caiu 1,45% até sexta de manhã, cotada a R$ 4,895.
