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Alerta contra o bicudo: saiba que medidas os produtores devem tomar para combater a praga mais temida na lavoura

Plantio do algodão começa agora e o controle da praga é essencial para o sucesso da cultura

algodão
Algodão. Foto: Divulgação/Syngenta

Os produtores de algodão se preparam para mais uma safra, que se inicia em dezembro na Bahia e em janeiro em Mato Grosso. Uma cultura diferenciada que requer uma série de cuidados e atenção permanente.

Um dos maiores desafios é o controle do bicudo-do-algodoeiro, inseto que representa uma grande ameaça e pode causar a perda total da lavoura se não controlado adequadamente. A utilização rotacionada de produtos com diferentes ingredientes ativos é a melhor solução para evitar os danos causados pela praga.

Rotação de princípio ativo e modo de ação

As pulverizações nas lavouras de algodão são realizadas, na maioria das vezes, com o mesmo princípio ativo e modo de ação. Essa prática representa um grande risco, porque a população de insetos pode se tornar resistente à formulação utilizada. Por esse motivo, é fundamental rotacionar os princípios ativos e o modo de ação dos defensivos para evitar um crescimento incontrolável do bicudo nas fazendas.

“As consequências para a agricultura brasileira quando você seleciona indivíduos resistentes podem ser graves. No caso do bicudo pode ser fatal. Ele é uma praga altamente destrutível que pode causar 100% de perdas na cultura do algodão”, afirma o engenheiro agrônomo Márcio Trento, gerente da cultura do algodão da Syngenta.

Inseticida

Na hora de escolher o inseticida para rotacionar com outros princípios ativos e modo de ação, o produtor rural deve optar por um produto com efeito de choque e residual prolongado. Essas características são imprescindíveis para eficácia no combate à praga, proporcionando um custo benefício altamente satisfatório no campo.

Monitoramento

A quantidade de aplicações durante todo o ciclo da cultura vai depender do monitoramento constante da lavoura, e de uma orientação técnica segura e confiável. A combinação dessas medidas vai garantir uma tomada de decisão precisa, realizada na hora certa e com o objetivo definido. “Não existe uma receita pronta. É preciso estar monitorando a lavoura o tempo todo e, quando necessário, usar o inseticida rotacionado com diferentes ingredientes ativos”, alerta o engenheiro agrônomo.

Outras medidas de controle

Práticas como a destruição de soqueiras, manejo de plantas voluntárias, implantação de armadilhas para captura de indivíduos adultos e aplicação de defensivos registrados também são fundamentais no planejamento do controle do bicudo-do-algodoeiro. Essas medidas são muito eficazes porque, embora tenha dificuldade de reprodução no período de estiagem, o inseto consegue sobreviver em restos culturais e na vegetação nativa.

Principal inimigo

O bicudo-do-algodoeiro é considerado o inimigo mais temido da cultura do algodão. Para Júlio Busato, presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), é preciso planejar muito bem o ciclo que se inicia em dezembro e termina em junho. O inseto já causou grandes estragos quando não controlado de forma adequada.

“A tecnologia cresceu muito nos últimos anos. O produtor tem muitas opções e a escolha por um produto eficaz e confiável quase sempre é determinante para o sucesso da safra”, afirma Busato.

Segundo ele, os custos no campo estão muito altos e, para alcançarem rentabilidade, os produtores de algodão precisam reduzir ao máximo a margem de erro.

Combinação implacável

O sucesso na safra que está iniciando passa necessariamente pela orientação técnica, monitoramento, escolha do produto adequado e a hora certa de utilizá-lo. É essa a combinação que pode fazer o produtor comemorar um ciclo rentável com altas produtividades.

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