O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Antonio Galvan, compareceu à unidade da Polícia Federal (PF) em Sinop (MT) para prestar depoimento. Na última sexta-feira, Galvan foi um dos alvos de mandado de busca e apreensão, expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito de investigações sobre ataques a instituições.
Galvan não havia sido intimado a depor. No entanto, não foi possível prestar esclarecimentos por causa de uma falha técnica, que não possibilitou o contato com a sede da PF em Brasília.
Ao sair da sede em Sinop, o presidente da Aprosoja Brasil disse a jornalistas que estaria em Brasília na próxima semana, entre quarta, 1º, e quinta-feira, 2, quando poderia prestar esclarecimentos. Galvan também elogiou o comportamento dos membros da Polícia Federal que estiveram em sua residência em Sinop na semana passada.
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Segundo a PF, as medidas judiciais executadas na última sexta-feira, 20, tinham como objetivo “apurar o eventual cometimento do crime de incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, bem como contra os membros dos Poderes.”
