Há uma perspectiva de alta nos preços da cana-de-açúcar, em 2016. A afirmação é baseada em um estudo coordenado pelo sócio-diretor da Job Consultoria, Júlio Maria Borges. A notícia é animadora para o setor que, nos três últimos anos, vem sofrendo preços muito baixos; penalizando os produtores.

Segundo Borges, o Etanol tem sido o salvador da pátria. Nas três safras anteriores, o Brasil reduziu produção de açúcar e aumentou a de Etanol, que tem remunerado melhor o agricultor.

Os primeiros efeitos dessa movimentação devem ser sentidos a partir do próximo ano. A produção de açúcar é um dos motivos: existe uma previsão de déficit na oferta global. A safra mundial, que começa em outubro, deve reduzir os estoques.

Os preços médios ainda não estão melhores, mas a entressafra deste ano terá uma recuperação de preços mais forte e relevante do que a de novembro de 2014.

O consultor também analisou o caso produtor de cana-de-açúcar, Anderson Faheina, do Rio Grande do Norte. Ele otimizou a colheita com investimentos em tecnologia: comprou uma colhedora.

– Ele falou bastante em tratos culturais corretos: adubar certo, fazer irrigação adequada, isso é regra geral para o nordeste. Sem dúvida nenhuma trará resultados para ele – afirma Borges.