Rebanho de cavalos tem menos de 1% de incidência de gripe no RS

Estudo apresentado foi feito durante o ano passado com uma amostra de 1.010 equinos em 41 propriedadesPesquisa feita por técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), do Ministério da Agricultura e do Laboratório de Epidemiologia Veterinária da UFRGS revelam que 0,29% do rebanho de cavalos é afetado pela anemia infecciosa equina, também conhecida por gripe ou tosse cavalar, ou seja, de cada 100 cavalos, apenas um tem a doença.

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O estudo foi feito durante o ano passado com uma amostra de 1.010 equinos em 41 propriedades. Os dados foram apresentados durante o Seminário Dados do Inquérito Epidemiológico de Anemia Infecciosa Equina e Proposição do Trânsito, no auditório da administração do Parque Assis Brasil, em Esteio, na 37ª Expointer.

– A anemia infecciosa equina é causada por um vírus transmitido através do sangue contaminado. Os meios de transmissão são os insetos em geral (mosquitos) e agulhas utilizadas por veterinários. Há três tipos da doença: inaparente, crônica e aguda. Na fase inaparente não há sintomas. Na crônica, há presença de febre, anemia e perda de peso. Já a fase aguda pode provocar a morte do animal – explica o médico veterinário da Secretaria da Agricultura, Gustavo Nogueira Diehl.

Conforme o diretor do Departamento de Defesa Agropecuária da Seapa, Eraldo Leão Marques, a pesquisa vai permitir a ampliação do prazo do atestado de anemia equina exigido na emissão da guia de trânsito do cavalo. O prazo, que hoje é de 60 dias, deve ser estendido para 180 dias.

– A mudança vai ser disciplinada através de uma normativa da secretaria – ressaltou.

Apenas três estados fizeram o levantamento: Rio Grande do Sul, Santa Cataria e Minas Gerais. Hoje há 520 mil equinos no Rio Grande do Sul.