Entre janeiro e março de 2023, o Governo de Mato Grosso aplicou R$ 227 milhões em multas por crimes ambientais. Deste montante, R$ 213 milhões foram aplicadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e R$ 14 milhões pela Polícia Militar de Mato Grosso (PMMT), por meio do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA).
As autuações fazem parte da Operação Amazônia, que integra órgãos estaduais e federais, sob a coordenação da Sema-MT.
Além das multas, revela a Sema-MT, no período foram embargados ainda 43 mil hectares por crimes contra a flora, realizados atendimentos de 1.055 alertas de desmatamento e apreendidos 55 veículos usados em ilícitos ambientais.
Conforme a pasta de Meio Ambiente, a Operação Amazônia tem como instrumentos o monitoramento em tempo real por satélite de todo o território de Mato Grosso, fiscalização contínua no local onde é identificado o crime ambiental, embargo de áreas, apreensão e remoção de maquinários flagrados em uso para o crime, e a responsabilização de infratores.
Mais de R$ 180 milhões investidos em quatro anos
O combate ao desmatamento ilegal faz parte da política pública do Governo do Estado de Mato Grosso de tolerância zero para transgressões às leis ambientais.
O estado pontua ter investido, nos quatro primeiros anos de gestão, R$ 180 milhões na prevenção e combate ao desmatamento ilegal e incêndios florestais, recurso usado para aquisições, contratações e insumos para operações ambientais em todo o território estadual.
A Sema-MT explica que, além da fiscalização em campo, a vigilância é realizada através da Plataforma de Monitoramento da Cobertura Vegetal, que utiliza Imagens de Satélite Planet no combate ao desmatamento ilegal.
Durante o primeiro trimestre de 2023, frisa a Sema-MT, foram apreendidos no trimestre 23 tratores pneu, 16 tratores esteira, 16 caminhões, 1 veículo, 11 ferramentas ou acessórios, 8 motosserras, 11 ferramentas e acessórios e 36 mil m³ de madeira.
Segundo a pasta, os maquinários de porte médio, pesado e outros acessórios rurais flagrados na prática de crimes ambientais são removidos do local, efetivando a responsabilização, já que a apreensão de bens promove a descapitalização do infrator.
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