Brasília

Alckmin anuncia primeiros nomes da equipe de transição

Presidente do PT Gleisi Hoffmann também oficializou o convite para que o MDB participe da equipe

O vice-presidente da república eleito, Geraldo Alckmin, anunciou, nesta terça-feira (8), os primeiros nomes que vão integrar as áreas temáticas do governo de transição.

O processo terá quatro coordenações e 31 núcleos temáticos. Esses grupos ficarão divididos em assuntos como educação, saúde, cultura, segurança pública, assistência social e meio ambiente.

Andre Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Pérsio Arida comandarão a economia.

A assistência social ficará com Simone Tebet, Marcia Lopes, Tereza Campelo e Andre Quitão. Nesta manhã, Alckmin já havia confirmado o nome de Tebet. “Então a Simone com a sua experiência, sensibilidade e força feminina irá trabalhar conosco na área de desenvolvimento social”, disse o vice-presidente eleito. 

O coordenador de campanha também confirmou o nome do deputado Floriano Pesaro (PSDB), para coordenador executivo, e da presidente do PT, Gleisi Hoffman, para articuladora política.

O coordenador da equipe de transição também anunciou o nome dos partidos que serão integrados no conselho partidário. São eles:

  1. Antônio Brito (PSD)
  2. Carlos Siqueira (PSB)
  3. Daniel Tourinho (AGIR)
  4. Felipe Espirito Santo (PROS)
  5. Gleisi Hoffmann (PT)
  6. Guilherme Ítalo (Avante)
  7. Jefferson Coriteac (SD)
  8. José Luiz Penna (PV)
  9. Juliano Medeiros (PSOL)
  10. Luciana Santos (PCdoB)
  11. Wesley Diógenes (REDE)
  12. Wolney Queiroz (PDT)

O deputado federal eleito Guilherme Boulos (Psol-SP) também afirmou em rede social que irá integrar a equipe de transição, na área de cidades e habitação. 

Desocupações em áreas rurais: bancada crítica decisão do STF 

Movimento Democrático Brasileiro

A primeira reunião do dia da equipe de transição aconteceu pela manhã com a presença da presidenta do partido dos trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann e com o presidente do MDB, deputado Baleia Rossi. O objetivo do encontro foi formalizar o convite para a participação do MDB no processo de transição.

“Também vim aqui para formalizar o convite para que o MDB integre conosco o processo de transição. Nós achamos muito importante termos os partidos formalmente, institucionalmente nesse processo.Temos que discutir questões programáticas, o que vem pela frente e as dificuldades que podemos ter”, declarou a presidenta.

O líder do MDB afirmou que o convite será discutido com líderes do partido, mas que vê a oportunidade com espírito colaborativo. Baleia também pediu comprometimento ao novo governo com projetos de interesse do partido, como a reforma tributária.

“Nós temos grandes líderes e todos vão ser consultados e vão participar dessas decisões. O que eu posso dizer é que há um espírito colaborativo dentro do MDB. Fiz algumas ponderações à presidente Gleisi, principalmente no que diz respeito a algumas pautas que são caras ao MDB, como a reforma tributária, que é um dos assuntos que nós nos debruçamos nos últimos três anos”, declarou Baleia.

Gleise usou a oportunidade para reforçar que, nomes que participarão da transição, não terão cargos garantidos nos ministérios

“O que o presidente Lula deixou claro é que quem participar da transição, não necessariamente será ministro. As pessoas não mantêm expectativas, que governo de transição é uma coisa, composição de ministério é outra.”

Fotos: Gabriel Paiva/PT

Frente Parlamentar Agropecuária 

Já de acordo com o presidente da Frente Parlamentar a Agropecuária, Sergio Sousa, a preocupação da bancada ruralista é garantir um plano safra robusto para o próximo ano. Souza relembrou que a garantia do plano safra também foi uma promessa do governo eleito. 

“O que nós temos que saber é que tamanho de orçamento discricionário vamos ter. Dentro desse orçamento que não é despesa obrigatória a equalização de juros e seguro rural para o plano safra. Nossa bancada vai articular fortemente nisso para garantir que tenhamos recursos necessários para garantir um plano safra robusto no próximo ano”, declarou o presidente.   

Foto: FPA

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